Na mensagem dizias que tinhas saudades…
Mas eram do quê?
Se quando chegaste nem p’ra mim olhaste mulher…
Tu quase nem falas porquê?
Quando olhas p’ra mim é com os olhos p’ra baixo
Não é com muita vontade de ver
Eu começo a assumir que se calhar não encaixo
Mas quero na mesma tentar entender
O tele tocou com a foto dum gajo
É certo e isso eu consegui perceber
Tu quiseste esconder mas foi tarde demais
Quem é?
Tu não quiseste dizer
Fizeste uma fita e eu acho isso estranho
Parece que 'tás a evitar responder
A por coisas pequenas num grande tamanho
Até as outras não darem p’ra ver
Queres fazer de mim burro
Vais fazer de mim burro
Já fizeste de mim burro !
E eu curti totil
Perdi o orgulho e o amor próprio
Ao escolher não ver aquilo que é óbvio
Não me deixas seguro só paranóico
É assim que eu assumo que devo 'tar próximo
Quando o que eu procuro é sentir-me sóbrio
E não te censuro isso não é lógico
Mas eu sinto tudo é esse o tópico
Não bater no fundo parece utópico
Quando puxo o assunto tu falas em código
Todo o teu discurso me soa mórbido
Não percebo como é que
Ainda te julgo a melhor coisa do mundo soa tão sórdido
'Tou tão perto de te fazer mal que já não te quero comigo
Mas se me beijares antes do final talvez eu te peça que fiques
Eu reconheço que não é normal pedir p’ra ficares sem motivos
Que não é saudável e é pouco provável
Tu parares sequer p’ra ouvir o que eu digo
Só me quero deitar no teu colo…
Tu só olhas p’ro teu umbigo
Tinha o sapo na boca fingi o gole mas ainda não tinha engolido !
Tenho o coração mole
Mas de algum modo tu lá conseguiste parti-lo
Só fui transparente p’ra teres argumentos
P’ra nunca saberes que eu existo
(P'ra nunca saberes que eu existo)
Não sou capaz de ver esse rosto eu acho que vou seguir o instinto
Deixa-me em paz! Se ainda não foste não vás, fica comigo
Eu sinto-me em baixo
Não era suposto ser mais do que já tinha sido
Contudo encontraste como fazer disto um desastre
Então lida com isso !
Pedi p’ra ficares quando sou orgulhoso
De facto, amor, nunca fui contigo
Mas já 'tou cansado de fazer um esforço forçado
Se fores é este o limite
Seria sensato eu ficar um pouco calado
Mas hoje 'tou mesmo fodido
Não 'tou preocupado
Porque eu nunca soube lidar com dores que não tinha infligido
Como é que eu evito?
Que tu não sejas a pessoa que eu imagino?
Que a tua indiferença não volte a mexer comigo?
Que a tua presença me volte a fazer sentido?
Já tinha tentado sem ter conseguido
Eu ainda acredito!
'Tou todo comido, p’ra quê que me humilho?
P’ra quê que ainda insisto?
Mulher eu não minto!
Excepto se digo «nunca mais te ligo»
Porque nunca consigo ser assim tão frio
Como é que eu te irrito e te chego aos ouvidos?
Acredita só quero acabar com estes filmes…
O tempo em que 'tás a pensar no que dizes
Nem chega a cobrir dois segundos seguidos
Não dá p’ra te ouvir quando falas aos gritos
Não entendo o que dizes nós só discutimos
Não acreditas em finais positivos
Mas fazes os filmes continuamente
Duvidas de tudo
O que eu sou sem motivo no fundo o que eu digo é-te indiferente
Queres-me a falar p’ro boneco? 'Tás doida!
Tu és sempre a mesma coisa pois a tua indiferença
Nem sequer me dá escolha mas ao contrário
Tu esperas que eu ouça
Moça és tu que tens outra pessoa
Eu vi nos teus olhos ao tirar-me a roupa !
Poupa-me… Na…
Agora que se foda…
Encosta-me o corpo e beija-me a boca toda
Soube-te a esta ou à outra? Conta-me
Isto começa com pouca força, eu nem fui directo só puxei a ponta
Afundo-me até vires à tona encontra agora o caminho da porta ou chora muito a
fingir que te importa embora saibas que passa lá fora
Vens com as frases treinadas e as falas perfeitas
Parecem-me quase reais !
Era uma vez uma história contigo
Só quero saber em que parte é que vais
Eu esperei sentado até tarde demais, p’ra sermos metades iguais
Talvez se eu tivesse apanhado os sinais entendesse que eras metade de mais
Queria ser como os outros casais com duas pessoas normais
Mas acho que ao ritmo do passo
Que sais do meu lado talvez tenha dado uns passos a mais
Nunca referes aquilo que eu sinto prefiro nem ver os detalhes finais — virei a
página e fechei o livro
Mas fiquei a pensar em ti e no gajo
P’ra mim a coisa nunca bateu certo
Ainda assim mantive os olhos fechados
Ouvia dizer que o amor era cego
Não dava p’ra ver nem que tu me mostrasses
Escondias o tele quando eu 'tava perto
E só o pousavas virado p’ra baixo
'Tás mal resolvida
Porque me fizeste todas as merdas de que me acusaste
Fui atrás de ti quando devia 'tar quieto
Dei tudo o que tinha tu nem um abraço
Nem quando me falhaste te neguei o meu tecto
Fiz de ti mulher e tu de mim palhaço
Eu queria amor tudo o que eu tive foi sexo
Em todo este tempo nunca me chamaste
Levei-te à minha mãe p’ra tu veres o que eu quero…
Tu só me levaste até ao banco do carro
Agora que entendo que não te pertenço
Talvez o silêncio não fosse escusado
Mas o sentimento que me mata por dentro
È super intenso p’ra ficar guardado
Nunca te quis mal mas chegou o momento de expor
O que penso para ultrapassá-lo
Se isto magoa lamento, passei muito tempo a evitá-lo
Fui burro já não tenho pena
Levaste-me ao fundo avariei do sistema
Viste-me em pânico ficaste na mesma
Então chupa-me engole esta letra!
TanyaRADA пишет:
- спасибо! От Души!!! ( Улыбаюсь...)все так!!!Liza пишет:
Любимая песня моей мамы