Terror da bola na escola, o causador das confusão
Inteligente, problemático, melhor na redação
Largou o estudo atraído por maconha e pixação
Pra fazer arte misturava tinta e destruição
Todo ano é igual e todos querem tênis novo no Natal
Bom favelado ansioso na espera do carnaval
Cidinho e Doca era mil grau, baile funk era o lazer
Com a melhor roupa que nóiz tinha, beijando as novinha na matinê
Os menó da ponte brigando de Colt, eu sempre no meio de todo caô
Pequeno abusado andava com malandro que tocava em baile de corredô
Era só um menor do morro, achando que sabe de tudo
Arrastando o Kenner, todo de Cyclone, na época a moda era andar de veludo
Quando eu viso Opala com a roda cromada, as mala fechada no alto falante
Muita cachaça e todas as safada perdendo a calcinha só pra traficante
Botei a cara já sabendo que a chance era era uma em cem
Porque a vida que nóiz leva é a vida que nóiz tem
Sociedade, entenda: o problema é essencial
E se ninguém vai ser do bem, bom, tentemos ser menos maus
É igual «Miséria» do Inquérito, bem vindo a América
Busca na semi-automática, sãovi periférica
Quem soltou os cães? Agora não tem ração certa
Vazio abraça com 6 braços, é o dia bom que aperta
Assombração, até saber o que as sombras são
Elis, eles não são mais como os pais
Quanto suor e sangue constroem novos «Brasis»
Oito mil dias na Terra e ainda não encontrei razão (eu também)
Nem todo sorriso é feliz, nem todo choro é triste
Nem toda saudade é má, nem toda fé persiste
Já faz um tempo que eu não oro, todo dia eu choro
O silêncio do lado bom não garante que ele não existe (jamais)
Não acreditaram em quem somos, creditaram onde estamos
Temos de vencer e por isso que lutamos
É, muito se esquece, mas nem tudo se releva
Porque a vida que nós tem é a vida que nos leva ao caos
Adaptemo-nos, a paz tão relativa já não mais inspira a nós
Aqui embaixo quase não há luz em como somos
De fato, o mundo é um lugar que nunca fomos
E até se você aparecer pintada de ouro na minha frente
Eu te vendo na próxima esquina
A rua ensina: coração gelado, abre os olhos, a Bíblia
Se a palavra valer, acredita, verdade alfa
E eu vendi minha alma
Pras minhas razões, minhas doutrina, minhas cláusulas
Confere, Rafa, vai ser tudo ou nada
Aí, se fechar a boca, o peito fala
Responsa pro cenário do tipo se nóiz morrer o Froid salva
Fechou? Eu de novo no mesmo erro
Então vamo lá, se politizar é muito mais que só xingar o governo
Pátria no peito, verde e amarela do avesso
Escuta sua voz, eu sei de todos os seus segredos
E as crianças foram brincar de viver, mas viver tinha um preço
Os pais tentaram salvar na família, mas problemas com a rua, economia do avesso
Discussões pela cidade, eu tô sóbrio demais pra isso
E ofereci o mundo, ela falou «não deixo»
E eu queria tudo e eu sempre lutei por tudo que eu tenho
E eu fazendo do mundo um inferno de gelo
Os anjos me falaram pra eu fazer o que eu quiser
As paredes escutam e a verdade é só o começo
O povo não luta, opressão é com o gueto
No meio da selva, outra cena, outra rua e o mesmo suspeito
Olimpíadas é pra quem, parceiro? Se as escolas não incentivam o esporte e o
respeito do branco ou preto
Compra da Colômbia pra comprar cordão de ouro
Medalha de honra por matar o fi dos outros
Eu sou filho único, tô com a minha mãe na estrada
Responsa pra esses músico do tipo: se eu morrer, minha mãe me mata
Em BSB meus amigo tão chateado
Porque eu nunca tinha andado assim tão prateado
Quero dizer que não é assim tão mastigado
Má pás ideias que vão mudar o mundo tem espaço
Café do Dunkin' Donuts, feliz como um McLanche do McDonald’s
Assisto o Donald Trump, mas odeio o Donald Trump
Também não leio Hamlet, nem Shakespeare, ô eu tive infância
Registra lá a ocorrência
Se você ver a vizinha ligando a polícia, liga na ambulância
Camaleão adaptado à fluência
Escrevo outra letra no caminhão de mudança
Favela ainda vive mediante ao crime
Onde se nasce menor sem pai, se for morto: aonde cai?
Se crescer: pra onde vai? Vai saber
Se comer pra não ficar, menó ficar terrible
Os cara só porta lançamento, porta os armamento
Mizunão de mil real no pé
Morrem num combate violento, o filme sangrento
Que o vilão você sabe quem é
Não é pobre, estuda fora, se mata de droga
Faculdade paga, uísque na beira da orla
Nunca andou sola, nunca brigou por espaço de fora
Nunca ficou na mira da pistola da vida ou da .40 dos cana
Não aprende a lição que diz pra não ser só playboy do Veloster
Pra ser, pra não só ter, aprender ter caráter
E saber que o pó que cheiras financia beretas e munições
Que faz pretinho de peneira, transforma heróis em vilões
Seu ritmo frenético, vodca e sintético
Manda lotar Dalilas ao redor
O coro tá comendo na night, o bonde tá passando no baile
Favela vive!
TanyaRADA пишет:
- спасибо! От Души!!! ( Улыбаюсь...)все так!!!Liza пишет:
Любимая песня моей мамы